segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Capitulo VI

Capitulo VI
Como estimular as pessoas para o sucesso.

Fico verdadeiramente admirado porque não empregamos técnica idêntica, o mesmo senso pratico de quando tentamos modificar as pessoas. O processo usado para os cães não daria resultado na sua aplicação humana? Porque não usar o alimento ao invés de chicote? Porque não utilizar o elogio, o estimulo, em lugar da censura e da condenação? Elogiemos mesmo os menores progressos. Isto fará com que a pessoa continue melhorando cada vez mais. No seu livro I Ain’t Much, Baby – But I’m All I Got (Não sou grande coisa, mas sou tudo o que pude), o psicólogo Jes Lair comenta: “O elogio é como a luz do sol para o ardente espírito humano; sem ele, não florescemos e crescemos, mas, enquanto muitos de nós estamos preparados para soprar contra os outros o frio vento da critica, de algum modo relutamos a dar ao próximo o aquecedor raio de sol do elogio”.
O elogio, as coisas boas que as pessoas fazem recebem reforço e as coisas más são atrofiadas por falta de atenção.
Vamos resolver utilizar o elogio em vez de acentuas as faltas. Não vai ser nada fácil, uma vez que só conseguimos enxergar as coisas negativas; vai ser realmente difícil encontrar coisas dignas de elogio. Conseguiremos encontrar algumas e, no primeiro ou no segundo dia, deixaremos de fazer algumas das coisas mais desagradáveis. Logo, algumas de suas faltas desaparecerão. Começarão a se concentrar nos elogios que lhe fazemos. Chegarão mesmo a se empenhar em fazer as coisas corretas. Ninguém vai acreditar. Naturalmente, isso não vai durar para sempre, mas as normas de comportamento alcançadas após o nivelamento das ações se mostrarão bem melhor. Abone as reações que tenham. As crianças praticam mais ações boas do que más. Tudo isso resultará do elogio ao menor sinal de desenvolvimento das crianças e não da critica enfáticas aos erros.
Sim, você que está lendo estas linhas possui poderes de várias espécies que habitualmente deixa de usar; e um destes poderes que você com certeza não usa como devia, é a mágica habilidade de elogiar as pessoas, incentivando-as com a compreensão das suas habilidades latentes. Com a crítica, a capacidade declina; já com o estimulo, ela floresce.

Principio VI
Elogie o menor progresso e também a cada novo progresso. Seja “caloroso em sua aprovação e generoso em seu elogio”.

Capitulo V

Capitulo V
Evite envergonhar as outras pessoas.

Evite envergonhar as pessoas! Quão importante, quão vitalmente é importante isto! E quão poucos de nós já nos detivemos a pensar sobre tal coisa. Cavalgamos furiosamente sobre os sentimentos dos outros, prosseguindo em nosso caminho, descobrindo faltas, fazendo ameaças, criticando uma criança ou um empregado diante dos outros, sem mesmo considerar que ferimos a vaidade alheia. Entretanto a meditação de poucos minutos, uma ou duas palavras consideradas, uma verdadeira compreensão humana e dá uma sensação de importância. Faz com que a pessoa queira cooperar em vez de rebelar-se.
Mesmo que estejamos certos e a outra pessoa definitivamente errada, ao envergonha-la simplesmente lhe destruímos o ego. O pioneiro da legendária viação francesa e autor de romances, Antoine de Sait-Exupéry, escreveu: “Não tenho o direito de dizer ou de fazer qualquer coisa humilhe o homem diante de si mesmo. O que importa não é o que penso dele, mas o que pensa de si mesmo. Ferira dignidade de um homem é cometer um crime”.

Principio V
Não envergonhe as outras pessoas.

Capitulo IV

Capitulo IV
Ninguém gosta de receber ordens.

Ao dar uma ordem, porque não tenta fazer da forma de sugestão? Não diga por exemplo “Faça isto”, “Faça aquilo”, “Não faça isto” ou “Não faça aquilo”, diga: “Você poderia estudar isto”, “Você pensa que dará resultado?”, “Que pensa sobre isto?” ou “Por certo, se nós fossemos exprimir isto, seria esta a melhor maneira”.
Dê as pessoas uma oportunidade para fazer as coisas por si mesmas: nunca diga as pessoas para fazer tais coisas; deixe-as que elas o façam; deixe que elas compreendam nos seus erros uma técnica que facilita a uma pessoa corrigir seus próprios erros. Uma técnica como esta, preserva o orgulho humano e dá uma sensação de importância. Faz com que a pessoa queira cooperar em vez de rebelar-se.
O ressentimento provocado por uma ordem veemente, pode durar um bom tempo, mesmo que esta tenha sido dada com o fito de corrigir uma situação.
As pessoas inclinam-se a aceitar uma ordem quando tomam parte da decisão que levou à formulação dessa ordem. As perguntas tornam as ordens mais aceitáveis; e não apenas isso: estimulam a criatividade da pessoa a quem são feitas.

Principio IV
Faça perguntas em vez de dar ordens.

Capitulo III

Capitulo III
Fale primeiro sobre seus próprios erros.

Sempre que quiser chamar a atenção de uma pessoa para algum erro, tente começar assim: “Você se enganou “Fulano”, mas, Deus o sabe, seu erro não foi maior do que os erros que tenho cometido. Você não nasceu sabendo. Isto vem com as experiências; e você faz melhor do que eu na sua idade. Tenho sido culpado de tantas coisas estúpidas e imbecis mesmo, que sinto pouca inclinação para censurá-la ou a outra pessoa qualquer. Mas não acha que seria mais acertado ter feito isso de tal forma, assim, assim...?”.
Não é tão difícil ouvir uma dissertação sobre suas faltas quando o acusado começa admitindo humildemente que ele também está longe de ser infalível.
Se apenas algumas palavras de humilhação de si mesmo e de elogio da outra parte puderem transformar o arrogante kaiser insultado num verdadeiro amigo, imagine o que a humildade e o elogio podem fazer por você e por mim nos nossos contatos diários. Usados oportunamente podem operar verdadeiros milagres nas relações humanas.
Quem admite os próprios erros, mesmo sem corrigi-los conseguirá convencer um outro a mudar o comportamento.

Principio III
Fale dos seus próprios erros antes de criticar os das outras pessoas.

Capitulo II

Capitulo II
Como criticar e não ser odiado.

Vejamos essa passagem: Certa vez Charles Schwab passeava por uma de suas fundições de aço, quando viu alguns dos seus operários fumando. Exatamente sobre suas cabeças havia um aviso que dizia “Proibido Fumar”. Apontou Schwab para o aviso e disse: “Não sabem ler?” Oh, não! Um outro faria isto, mas não Schwab. Dirigiu-se aos homens, deu um charuto a cada um deles e disse: “Eu gostaria rapazes, que vocês fossem fumar estes charutos do lado de fora”. Os empregados compreenderam que Schwab os havia visto infringindo o regulamento e ficaram estimados porque não dissera nada sobre a falta, dera-lhes um pequeno presente e fizera com que todos se sentissem importantes.
A simples mudança de uma palavra de três letras pode sempre indicar a diferença entre o fracasso e o sucesso quando se tentar mudar uma pessoa sem ofender ou despertar ressentimento. Muitos começam suas criticas com um elogio sincero seguido pela palavra “mas” e terminado com uma afirmação critica. Para dar um exemplo, ao desinteresse de uma criança pelos estudos, poderíamos dizer: “Sentimos orgulho de você, Joãozinho, por ter aumentado suas notas nesse período letivo, MAS, se tivesse pegado firme em álgebra, os resultados teriam sido bem melhores”.
Nesse caso, Joãozinho poderia se sentir estimulado se não estivesse escutado a palavra “mas”. Seria lógico se ele questionasse a sinceridade do elogio anterior. Para ele, o elogio parecia ser uma técnica que levava à inferência critica do fracasso. A confiança seria distorcida, e provavelmente, não atingiríamos nossos objetivos de mudar a atitude de Joãozinho para com seus estudos. Isto poderia ser facilmente superado mudando a palavra “mas” por “e”. “Sentimos orgulho de você, Joãozinho, por ter aumentado suas notas nesse período letivo “e” se der continuidade aos mesmos esforços no próximo ano, sua nota em álgebra poderá subir como as outras”.
Desse modo, Joãozinho poderia aceitar um elogio, porque a seguir não lhe apontariam nenhum fracasso. Teríamos chamado a atenção indiretamente para o comportamento que gostaríamos de ver mudado e, provavelmente, ele passaria a viver segundo as nossas expectativas.
Chamar indiretamente a atenção para os erros cometidos surte um efeito maravilhoso em pessoas sensíveis, capazes de se ressentirem com a crítica direta.

Principio II
Chame indiretamente a atenção sobre os erros alheios.

Capitulo I

Capitulo I
Se você é obrigado a descobrir erros, este é o meio para começar.

Existem métodos que são óbvios, mas a psicologia é soberba. É sempre mais fácil ouvir as coisas desagradáveis depois de ouvir alguns elogios as nossas qualidades. É como um barbeiro, que tem que ensaboar um homem antes de barbeá-lo. Seja mais cauteloso, mais diplomata.
Pense um pouco, se empregarmos o método da violência e da dinamite que geralmente usamos em ocasiões de erros, conseguiremos aquilo que queremos? Não! Temos que ser cuidadosos e eficientes ao lidar com transações pessoais.
Comece com o elogio que equivale ao dentista iniciar seu trabalho com Anestésico. O paciente ainda receia, mas o Anestésico é tiro e queda, nada de dor.

Princípio I
Comece com um elogio e uma apreciação sincera.